domingo, 12 de setembro de 2010

Alunas:Carla,Caroline,Jeisa,Ana Beatris e Amanda
N°:03,04,09,10 e 19

 
A Vitória- Regia


Faz muitos e muitos anos,havia numa tribo uma índia muito bonita,a mais linda de todas,a quem haviam contado que a lua era um guerreiro forte e poderoso.A moça apaixonou-se por ele e não quis casar-se com nenhum dos moços da tribo.Não fazia outra coisa senão esperar que a lua surgisse. Aí então punha os olhos no céu e não via mais nada. Só o poderoso guerreiro .Muitas vezes ela desandava a correr pela floresta,com os braços erguidos procurando agarrar a lua que brilhava tão formosa.E o tempo foi passando. Contudo ,o sonho não deixava em paz a pobre moça.Queria ir para o céu. Queria transforma-se numa estrela ,uma estrela tão bonita que fosse admirada pela lua.Mas a lua continuava distante,desprezando a pobre moça.

Uma noite em que o luar estava mais bonito que nunca,transformando em prata a paisagem da floresta,a moça repetiu sua tentativa.Chegando à beira da lagoa,viu a lua refletido no meio das águas tranqüilas e acreditou que ela via descido do céu para banhar-se ali.Finalmente,ia conhecer o famoso poderoso guerreiro.

Sem hesitar,a moça atirou-se as águas profundas e nadou em direção a imagem da lua.Quando percebeu que havia sido ilusão, tentou voltar, mas as forças lhe faltaram e morreu afogada.

A lua que era realmente um guerreiro forte e poderoso, uma espécie de deus,viu que havia acontecido e compadeceu-se sentiu remorso por não ter transformado a formosa índia em uma estrela do céu. Agora era tarde.A moça ia pertencer para sempre as águas profundas da lagoa.Porém,já que não era possível torná-la uma estrela do céu,como a pobre tanto desejava,podia transformá-la em uma estrela das águas. Uma flor que seria rainha das flores aquáticas.

E assim, a formosa índia foi transformada na Vitória- Regia.A noite essa maravilhosa flor se abre, permitindo a lua que a ilumine e revele sua impressionante beleza.


Não tivemos nenhuma dúvida em questão de palavras desconhecidas.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Folclore- Lendas

                              
  Chico Rei




Numa pequena aldeia africana,seus habitantes divertiam-se despreocupadamente quando foram atacados de surpresa por brancos traficantes de escravos . Toda a população jovem e sadia,inclusive o rei e sua família,foi aprisionada e trazida para o Brasil como escravos . Durante a travessia do Atlântico,muitos escravos morreram de fome ou de doenças . Da família do chefe negro só restaram ele e um dos seus filhos.
Uma vez no Brasil,quase todos estes escravos foram enviados para uma mesma localidade de Minas Gerais,onde o rei-escravo recebeu o nome de Francisco . Como era inteligente e trabalhador,logo conquistou a simpatia dos senhores que lhe davam pequenas gratificações em dinheiro . Estas moedas eram meticulosamente guardadas num pequeno baú e se multiplicavam com razoável rapidez . Logo,o dedicado Chico conseguiu comprar a liberdade de seu filho que,uma vez livre,ajudou-o a obter sua própria carta de alforria . Pai e filho,libertos ,continuaram trabalhando e foram comprando a liberdade de mais e mais escravos que,por sua vez,até que todo o seu povo estivesse livre e reunido numa próspera cidadezinha onde Chico era o rei: Chico Rei .
Chico se casou e também seu filho,restaurando-se a antiga nobreza . Agora já podiam dar-se ao luxo da alegria e periodicamente realizavam grandes festas,como as de sua aldeia natal . Até mais grandiosas,pois haviam comprado uma rica mina de ouro . A maior festa ocorria no dia de Reis,quando toda a corte ia em procissão à igreja . As damas de honra da rainha,nestas ocasiões,costumavam cobrir o cabelo com pó de ouro . Depois dos festejos,lavavam-no nas plas da igreja . Mais tarde,o ouro era recolhido e usado para comprar a liberdade de outros escravos,num belo exemplo de fraternidade e também de sabedoria,pois,assim,Chico Rei assegurava o progresso de seu reino.









Alunos : Jhonatan Cruz , Yago Santos ,Michelle Paiva , Alex Fontes , Renan Ribeiro.
Numeros : 21 , 47 , 30 , 02 , 37.

Folclore- Lendas

O BOITATÁ


O Boitatá é uma lenda do Rio Grande do sul. Ele sempre aparece sob a forma de uma enorme cobra com grandes olhos que parecem faróis, ou então, com a aparência de um grande boi brilhante. É um gênio que protege as campinas e sempre castiga aqueles que querem pôr fogo na mata.Quem vê esse monstro pode enlouquecer, ficar cego e até morrer.Quando alguém encontra com ele, o melhor é fechar os olhos, ficar quieto, com a respiração presa, esperando que ele vá embora, ou então jogar algo de ferro nele. O Boitatá não pode ser exterminado, porque é a assombração da cobra Boiguaçu.

Sua estória apareceu numa época em que havia anoitecido e não clareava mais. Com essa longa noite iniciou-se um chuva também constante. Todos os animais e as pessoas ficaram desorganizados e não havia mais alimentos. Ninguém se afastava de suas casas por medo de não encontrarem mais o caminho de volta.

Todos os animais fugiram para os lugares altos e ficaram amigos. Quando a água invadiu a gruta onde morava a Boiguaçu, esta juntou-se aos outros animais, mas sem conviver com eles.

Depois de alguns dias todos os animais estavam fracos de tanta fome, e a Boiguaçu, que enxergava no escuro, aproveitou-se da situação e passou a atacá-los, comendo somente seus olhos, que era a parte predileta dela. Com o tempo, de tanto comer olhos, a cobra começou a ficar inteiramente iluminada, e nenhum animal a reconhecia, chamando-a, então, de Boitatá. Porém, ela não durou muito tempo, porque apesar de gostar muito de olhos, eles não sustentavam, deixando-a fraca e levando-a à morte. Com isso, sua luz esparramou-se pelos brejos e cemitérios e o Boitatá foi obrigado a zelar eternamente pelas campinas. Logo após a sua morte, o dia reapareceu.

Palavras e seus significados

Boitatá-> mito indígena simbolizado por uma cobra de fogo ou por um touro que lança fogo pelas ventas.

Gruta-> caverna.

Zelar-> ter zelo por; vigiar com o máximo cuidado e interesse.



C.E.A.G.BELL

PROFESSORA: ADRIANA

ALUNAS: ANA BEATRIZ RODRIGUES PINHEIRO, ANNA CAROLINE DE SOUZA RIBEIRO, LORRANE KETLEN IZIDÓRIO DA SILVA E PATRICIA PIRES.

N: 05 ,06,27 E 33.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Folclore - Lendas

O Vaqueiro Voador


                



Certo dia, um bando de cangaceiros resolveu atacar uma cidade do sertão. Quando lá chegaram, todas as pessoas trancaram-se em suas casas.
O chefe dos cangaceiros bateu na porta da casa mais rica do lugar. Não tendo outra saída, o dono da casa foi obrigado a abrir. O cangaceiro pediu para o homem conseguir mantimentos para eles e este prometeu conversar com os outros moradores da cidade. No dia seguinte, o cangaceiro voltou para levar os mantimentos, porém, o fazendeiro havia lhe preparado uma cilada. Combinara com seus amigos para atirarem neles pelas costas, quando estivessem de partida. E assim foi feito. A maioria morreu e o restante fugiu. Após algum tempo, os cangaceiros voltaram para se vingarem e foram direto à casa do fazendeiro.
Lá chegando, propuseram o seguinte ao fazendeiro: ou ele ia com os cangaceiros, para ser devidamente castigado, ou deveria entregar um de seus filhos ao cangaço. O fazendeiro possuía dois filhos gêmeos: o Deodato e o Lucídio, de 3 anos. Ele era tão covarde que acabou por entregar um dos filhos, o Lucídio.
Os anos foram passando e o fazendeiro envelhecia rapidamente, torturado pela ideia de que seu filho se tornaria um cangaceiro. Com 14 anos, Deodato quis ser vaqueiro aumentando ainda mais o sofrimento do pai, que queria que ele fosse seu sucessor.
Certa noite, quando dormia na caatinga, Deodato sonhou que havia recebido um cavalo mágico do protetor dos vaqueiros e que só poderia ser montado por ele. Quando ele acordou, realmente aconteceu tudo o que ele vira em sonho. Seu cavalo mágico não andava, voava. A partir desse dia Deodato tornou-se conhecido em todos os locais por onde passava, como “ O Vaqueiro Voador”.
Certo dia, voltando à casa do pai, Deodato soube dos constantes ataques de um grupo de cangaceiros chefiados por um tal de Ventania, e foi escolhido para encontrar o acampamento deles, com seu cavalo voador. Assim fez, porém, quando aterrissou, foi preso por um dos cangaceiros e levado até o chefe deles. Logo, ambos perceberam suas semelhanças e depois de cada um contar a estória de sua via, descobriram que eram irmãos: Ventania era Lucídio.
Deodato convenceu o irmão a voltar com ele, e este nomeou um outro chefe para o grupo e partiu para a cidade.
De volta à casa, o fazendeiro entregou a administração da fazenda a Lucídio e Deodato continuou como vaqueiro voador, tornando-se assim, essa fazenda, uma das mais importantes da região, graças à capacidade dos dois irmãos.


Vocabulário:


1- Cangaceiro: Bandido que agia no interior nordestino, e que andava sempre fortemente armado; cabra.


2- Mantimentos: Viveres, comestíveis.


3- Cangaço: Resíduo de uvas, depois de pisadas e extraído o líquido./ O conjunto das armas dos cangaceiros./ A vida que levam.


4- Caatinga: Vegetação arbustiva, sem folhas na estação seca.


5- Aterrissou (aterrissar): Descer à terra(avião, helicóptero); aterrar.


6- Administração: Ação ou efeito de administrar;/ Conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização.


7- Torturado (tortura): Suplício, tormento, infligido a alguém;/ Grande mágoa;/ Lance difícil.






Alunas:

Lorena Costa : 26

Jéssica Cunha :20

Stephanie Oliveira : 42


Wendy Barreto : 46



Folclore - Lendas

                                            O NEGRINHO DO PASTOREIO


Havia um homem no tempo da escravidão, que possuía uma estância sem fim e uma enorme criação de bois e cavalos. Ele era muito ruim e pão-duro, não ajudava ninguém e só gostava de seu filho, mau como ele e de um cavalo baio, ligeiro e inteligente.
Entre seus escravos havia um menino sem nome, conhecido como Negrinho, que era obediente e trabalhador. Ele era muito maltratado pelo filho do estancieiro, além de dormir e se alimentar mal, Negrinho montava muito bem era mestre em atirar laço.
Certo dia, um vizinho do estanceiro desafiou-o dizendo que seu cavalo era mais rápido que o baio, e os dois organizaram uma corrida com a qual o estancieiro só concordou porque queria ganhar todo o dinheiro das apostas.
Foi o Negrinho quem treinou e montou o cavalo baio no dia da corrida. Todos os habitantes da região estavam presentes no local. Com o tiro da partida, os cavalos saíram, aos gritos da multidão. Nas primeiras voltas os dois estavam empatados, porém o Negrinho tinha tanta vontade de ganhar, para não apanhar caso perdesse, que acabou passando a frente do outro. No final da corrida, o cavalo baio assustou-se com algo, parou, empinou-se e quase derrubou o Negrinho, perdendo a corrida. O estancieiro foi obrigado a pagar aos apostadores e ao seu vizinho, que com o dinheiro mandou comprar muitos presentes para distribuir entre os pobres da região. Chegando a casa, seu filho atiçava-o a castigar o escravo. O estancieiro, então, deu uma surra no pobre Negrinho e obrigou-o há ficar trinta dias e trinta noites no pasto, com os cavalos. Lá chegando, o escravo adormeceu de tanto cansaço e os cavalos fugiram. Negrinho levou outra surra e saiu para procurar os cavalos. Encontrando-os, amarrou-os bem e deitou-se no chão, adormecendo. O filho do estancieiro, malvado com era, soltou os cavalos e foi dizer ao pai que o Negrinho deixara-os fugir novamente. Desta vez ele apanhou tanto que caiu no chão e parecia está morto. O estancieiro mandou seus escravos levá-lo para fora e saiu à procura de um lugar para deixá-lo. Encontrou um formigueiro e deixou lá o Negrinho para que as formigas acabassem com ele. Na manhã seguinte, o estancieiro voltou ao local e se espantou ao ver o Negrinho sorrindo, montado no cavalo baio e seguindo pelos outros trinta. O estancieiro saiu correndo e gritando como louco. Desde aquele dia, muita gente diz que vê o Negrinho passar a todo o galope no cavalo baio, seguindo pelos outros, e que, três dias por ano, ele some porque vai visitar as formigas que se tornaram suas amigas.




Vocabulários :
Estância = moradia, propriedadel rural.
Baio = (cavalo) de cor castanho
Estancieiro = Proprietário de fazenda
Atiçar= estimular, fomentar, dar incentivo a alguém para fazer algo.












Colégio Estadual Alexander Graham Bell
Alunos :Tamiris Quarteroli N° 45
Priscila de Brito N°34
Cássia Lina N° 12
Ianne Reis N°18
Matheus Moura N° 29
Claiton Barbosa N° 13
Turma : 2001 F.G

Folclore - Lendas

                                            A Gruta Fantástica


 A Gruta de Maquiné, em Minas Gerais é uma das mais belas do mundo.
Nas formações rochosas de seu interior, o visitante observa figuras variadas e curiosas, criadas pelo mais perfeito de todos os artistas: o tempo. Entretanto, há quem diga que as maravilhas dessa gruta não são obra dos anos .
Dizem que longe dali vivia um rei muito poderoso que tinha tudo o que quisesse. Esse rei era muito magro e tão fraco que o menor esforço deixava - o morto de cansaço. Por isso, não era feito por uma de seus súditos, a quem ele chamava simplismente "Gorducho" . Alé, de Gorducho, o rei contava com os serviços de treze anõezinhos que eram músicos, pintores, escultores, etc.
Como vivia muito aborrecido, certa vez o rei mandou que o mágico da corte
inventasse algo para ele se divertir. Depois de muito pensar, o mágico voltou á
presença do rei, totalmente desanimado.
 Não havia divertimento de que o soberano já não estivesse farto.
 Foi aí que se lembrou de sugerir - lhe uma viagem. O rei gostou da idéia, mais como era muito fraco disse que o esforço seria grande demais. O mágico que inventasse um jeito de ele viajar sem esforço. Depois de muitas tentativas frustadas, finalmente conseguiu inventar um espelho mágico que o levaria á qualquer lugar do mundo.
      O rei deveria entrar no espelho e sair num outro lugar completamente diferente. Só que
se o espelho se quebrasse, ele jamais poderia voltar. Assim, partiu o " Rei Magro " para sua
primeira e última viagem. Gorducho e os treze anões estavam cansados de trabalhar para aquele rei fraco e
exigente e, por isso, entraram no espelho logo depois dele. Do outro lado do espelho,
que era a Gruta do Maquiné, o monarca descobriu os fugitivos. Foi um corre-corre
medonho.
O rei estava com tanta raiva que mesmo fraco como era, distribuia golpes de
espada a torto e a direito. Um deles espatifou o espelho mágico e todos eles ficaram presos
na gruta.
Com o tempo o rei se acalmou e Gorducho e os anões continuaram a trabalhar para ele.
 Como todos haviam morado num magnífico palácio e não pudessem voltar ao seu país, criaram
no interior da gruta todas as maravilhas que lá estão.


Danielle de Oliveira
Gabriela de Souza
Rodrigo Teixeira
Bruno Avelino
Caroline Santos
Kethelyn Ribeiro